segunda-feira, 9 de junho de 2008

Breve Histórico





Durante o século XIX, a perícia dos artesãos e a beleza das suas obras sucumbiram ao automatismo das máquinas e à monotonia do objeto estandardizado. A produção era muitas vezes determinada pelos próprios fabricantes, sem recurso a qualquer design especializado. Em reação a estes objetos massificados nasceram pequenas escolas oficina que fabricavam utensílios domésticos, mobiliário, têxteis e objetos de metal. A beleza formal dos objetos saídos das oficinas de Morris e a sua atividade propagandística induziram muitos jovens artistas, arquitetos e amadores a dedicar-se às artes aplicadas. Na virada do século, quando a supremacia econômica se encaminhou para a Alemanha, o Governa prussiano procurou garantir a posição da Alemanha como grande potência industrial através da criação de um estilo próprio que, associando imagem e qualidade, marcasse a diferença dos produtos alemães. Foi num clima de renovação industrial que, em 1907, arquitetos, pintores e escultores se reuniram em Munique para formar a Deutscher Werkbund, associação cujo objetivo era a cooperação entre arte, indústria e artesanato para a melhoria da atividade comercial e a vitória da forma alemã. À Werkbund pertenceu Walter Gropius, jovem e prestigiado arquiteto a quem se deve a fundação da Bauhaus. A Escola Bauhaus foi um centro de ensino de arquitetura e arte, fundada em Weimar por Gropius, em 1919, para fomentar a integração da arquitetura e das artes plásticas na técnica e foram realizadas nesta escola as primeiras experiências na área do desenho. A Bauhaus procurou coincidir a técnica com a estética lançando uma corrente construtivista e neo-realista. A Escola Bauhaus foi extinta em 1933 pelo regime nacional-socialista.

Histórico (PARTE I)

A pré-história da Bauhaus remonta ao sec. XIX. Ela inicia-se com as consequências devastadoras que a industrialização crescente teve nas condições de vida e nos produtos manufacturados dos artistas e dos operários, primeiramente em Inglaterra e posteriormente na Alemanha. A crescente mecanização trouxe consigo reestruturações sociais, e largos círculos populacionais foram proletarizados. Mas a produção de bens pôde, deste modo, ser racionalizada e tornada mais barata. Desde os anos 50 que os ingleses vinham a reformar as vias tradicionais de formação dos artesãos e das academias de arte, em vez de se limitarem a reproduzir modelos, os alunos tinham de ser autocriativos. Desde os anos 70 que países continentais, através de reformas próprias, tentavam copiar o sucesso da Inglaterra no campo da produção têxtil. Pensava-se que a chave para uma revitalização da indústria artística residia na reforma da política escolar e educativa. Seguindo o modelo inglês, por toda a Alemanha proliferava a criação de pequenas oficinas privadas que fabricavam utensílios domésticos, mobiliário, têxteis e objectos de metal. Mas, enquanto as oficinas Arts and Crafts inglesas tinham recusado a produção mecanizada, na Alemanha, defendia-se incondicionalmente este modo de produção. Ao longo dos anos 90, a Alemanha foi substituindo a Inglaterra como nação industrial líder, conseguindo manter esta posição até à eclosão da Primeira Guerra Mundial. Os anos antes da Primeira Guerra Mundial não foram apenas uma época de florescimento económico, tendo sido, pela primeira vez na Alemanha guilhermina, organizados inúmeros contramovimentos dedicados à reforma do modo de vida e da civilização que atraíram o apoio de todas as classes e gerações. Ao mesmo tempo a Werkbund e os artistas do Jugendstil tentavam reconciliar “arte e máquinas”. Num movimento manifesto da Bauhaus, que publicou em toda a Alemanha, Gropius estabeleceu o programa e os objectivos da nova escola: em conjunto, artistas e artesãos deveriam criar a “estrutura do futuro”.

Manifesto Bauhaus

O propósito final de toda a atividade plástica é a construção. Adorná-la era, outrora, a tarefa mais nobre das artes plásticas, componentes inseparáveis da magna arquitetura. Durante o século XIX, a perícia dos artesãos e a beleza das suas obras sucumbiram ao automatismo das máquinas e à monotonia do objeto estandardizado. A produção era muitas vezes determinada pelos próprios fabricantes, sem recurso a qualquer desenhador especializado. Em reação a estes objetos massificados nasceram pequenas escolas oficina que fabricavam utensílios domésticos, mobiliário, têxteis e objetos de metal. Hoje estas estão numa situação de auto-suficiência singular, da qual só se libertarão através da consciente atuação conjunta e coordenada de todos os profissionais. Arquitetos, pintores e escultores devem novamente chegar a conhecer e compreender a estrutura multiforme da construção — na sua totalidade e nas suas partes; só então as suas obras estarão outra vez plenas de espírito arquitetônico que se perdeu na arte de salão. As antigas Escolas de Arte foram incapazes de criar essa unidade, e como poderiam, visto ser a arte coisa que não se ensina? Elas devem voltar a ser oficinas. Esse mundo de desenhadores e artistas deve, por fim, tornar a orientar-se para a construção. Quando o jovem que sente amor pela atividade plástica começar como antigamente, pela aprendizagem de um ofício, o "artista" improdutivo não ficará condenado futuramente ao incompleto exercício da arte, uma vez que sua habilidade fica conservada para a atividade artesanal, onde pode prestar excelentes serviços. Arquitetos, escultores, pintores, todos devemos retornar ao artesanato, pois não existe "arte profissional". Não há nenhuma diferença essencial entre artista e artesão, o artista é uma elevação do artesão, a graça divina, em raros momentos de luz que estão além de sua vontade, faz florescer inconscientemente obras de arte, entretanto, a base do "saber fazer" é indispensável para todo artista. Aí se encontra a fonte de criação artística. Formemos, portanto, uma nova corporação de artesãos, sem a arrogância exclusivista que criava um muro de orgulho entre artesãos e artistas. Desejemos, inventemos, criemos juntos a nova construção do futuro, que enfeixará tudo numa única forma: arquitetura, escultura e pintura que, feita por milhões de mãos de artesãos, se alçará um dia aos céus, como símbolo cristalino de uma nova fé vindoura. Manifesto de Walter Gropius — Weimar, Abril de 1919

Histórico (PARTE II)

Nascida nesse contexto e trazendo consigo a missão de promover a união entre a arte e a técnica, apresentou nos seus primeiros anos de funcionamento uma orientação mais individualista, valorizando a expressão pessoal do artista na concepção do produto. A escola começou a ocupar-se da produção de modelos de produtos para a indústria, consolidando a linguagem estética que caracteriza a Bauhaus. Esta estabeleceu os conceitos do design funcionalista e da didática desta nova atividade. Após o fim da chacina da I. Guerra Mundial em 1918 pelos marinheiros e soldados em Hamburg e Berlim; a guerra termina com o Acordo de Paz de Brest-Litovsk, concebido por Lenin. Os artistas e intelectuais que tinham participado nos combates voltam das trincheiras com a consciência de que a guerra era a manifestação do total absurdo e da bancarrota da sociedade burguesa. Em 1919, surge a Bauhaus na cidade de Weimar. Esta escola estatal se firma nos conceitos do Werkbund. O arquiteto Walter Gropius (1883-1969) é apontado para dirigir a nova Schule für Gestaltung. Este período inicial será posteriormente chamada a fase expressionista, porque se dá prioridade à expressão emocional e à individualidade dos estudantes. O primeiro Grundkurs (Curso Básico) é lecionado pelo pintor e ‘monge asceta’, o místico suíço Johannes Itten (conhecido pela sua obra Teoria das Cores). Em Weimar pretende-se fazer a síntese do trabalho dos artistas e dos artesãos, ignorando a produção em série industrial e capitalista. Essa ideologia dos primeiros anos está intimamente ligada ao movimento Arts and Crafts. Neste Curso Básico, também deram aulas Wassily Kandinsky, Paul Klee e Josef Albers. A influência do movimento de vanguarda holandês De Stijl e o vitalismo do Suprematismo e do Construtivismo da vanguarda soviética russa marcam a estética geral e a tipografia professa dentro da Bauhaus. O De Stijl foi um movimento de arte que enaltecia o controle racional do processo criativo — apropriando-se de sua morfologia baseada nas formas elementares e nas cores primárias. Essa orientação estética vinha ao encontro dos interesses da Bauhaus em estreitar o seu relacionamento com a indústria, com a produção em massa e com o emprego de máquinas. Moholy-Nagy entra na Bauhaus em 1923. Nos seus manifestos, o conceito de uma nova tipografia ocupava um papel central. Em 1923, é organizada a primeira exposição da Bauhaus, um esforço de promoção das idéias e práticas do instituto junto do grande público. O catálogo foi desenhado por Herbert Bayer. Porém parece não haver muito apoio do publico. Em 1925 os dirigentes da Bauhaus cedem à pressão da opinião pública e mudam a Escola para Dessau, uma cidade industrial em rápida expansão, na periferia de Berlim. Em Dessau, Gropius, diretor da escola, é encarregado de projetos de urbanização, e constrói para ela uma nova sede, são edifícios funcionais, adequados aos propósitos da Escola. Nesse mesmo período é criado o curso de Tipografia e Publicidade, associado à Oficina Gráfica e dirigido por Bayer. Em 1928, Gropius abandona a Bauhaus; na direção sucede-lhe o arquiteto suíço Hannes Meyer, dessa forma o funcionalismo é estabelecido como ideologia-mestre, porém sua gestão durou apenas 2 anos, em 1930, o arquiteto Mies van der Rohe é nomeado diretor da Bauhaus, este também não foi muito hábil em gerir a escola, até que no dia 10 de Agosto de1933, apenas 3 anos após a assunção do cargo a Bauhaus fecha suas portas. Com o fim da Bauhaus, os docentes optam pelo exílio, fugindo às represálias do Nazismo e evolução continua nos EUA, país para onde tinha emigrado boa parte dos exilados da Bauhaus. Um grupo de industriais norte-americanos decide fundar em 1937 em Chicago uma escola de Design e chama Moholy-Nagy para dirigi-la. Esta instituição, seria a New Bauhaus, que tempos depois viria a ser designada por School of Design e mais tarde Institute of Design. Hoje, existe apenas a instituição Bauhaus, esta pode ser visitada em Dessau: Bauhaus, Gropiusallee 38.

Metodologia em Forma de Ensino

A Bauhaus foi uma escola interdisciplinar que buscou a interação entre as artes plásticas e o desenho industrial, procurando aliar a estética sóbria e elementar do Modernismo à funcionalidade. cadeiras No desenho e na a produção das cadeiras manifesta-se a preocupação com o conforto e a postura que uma pessoa toma ao sentar-se. A utilização de cadeiras reclináveis propiciam variações de postura e reclinamento. A nova sobriedade: São usados materiais como tubos de metal cromado, aço, vidro, couro negro, madeira lacada, lona, verga trançada, palhinha, molas e tiras elásticas. São usadas também cores básicas e o mínimo de elementos visuais. A configuração prático-funcional dos produtos industriais da Bauhaus baseava-se na teoria estética da redução das formas aos elementos básicos. Esta tendência é favorecida pela forte cooperação com a indústria. Dessa forma as funções estéticas unem-se às funções práticas. Apesar da concepção dos objetos tenderem à utilização da técnica industrial como forma de alcançar a função prática, a componente estética mantém-se como esteio e paradigma para a produção. Podem ser citados como exemplo dessa forma de concepção os moveis abaixo:



Os móveis criados nos ateliers da escola, tem matérias diversificados e cada um deles possui uma significação muito grande, por exemplo os moveis que possuem base de metal fazem parte do conceito de modernidades do espaço interno. Não devendo demonstrar nenhuma forma intencional. O ambiente da época não teve ter nenhum traço do arquiteto e ao mesmo tempo não expor a individualidade de cada cliente. Logo de entrada tinha que ser um pouco impessoal. Os moveis e o ambiente interno já não são feitos para apresentar-lhes mais pesados, ou como estruturas monumentais. Agora são mais arejados, leves, não atrapalham a visualização do ambiente, não são mais uma mera composição, são elementos de transformação do ambiente. Pois sendo um móvel pratico, possa caber em vários ambientes, como em um atelier, um teatro, em uma sala de estar, jantar. O metal foi utilizado para atingir os modernos elementos de espaço que foi citado. O estofado de uma poltrona foi substituído por uma tira de tecido estendida entre elásticos arcos de metal. O aço e o alumínio utilizado mostram que a força é reduzida, a forma de tobogã exalta o grau de mobilidade. Todos os tipos são padronizados, simples, tornando-se instrumentos da vida prática da atualidade. A cadeira desenhada em 1925 por Marcel Breuer, de tubos de aço niquelado, coberta com tela, e em 1926 fabricada pela firma Standard Moble, em Berlin, pode ter cobertura de couro, gavina e Milão, com altura de 68 cm. Cadeira desenhada por Mart Stam de tubos de aço assento e encosto trançados de junco, 1928 fabricada pela firma Thonet em Frankenberg. Walter Gropius, Almofada plana, listrada em preto e branco, no encosto, assim como no assento.

Móveis de Bauhaus


A Bauhaus foi uma escola interdisciplinar que buscou a interação entre as artes plásticas e o desenho industrial, procurando aliar a estética sóbria e elementar do Modernismo à funcionalidade. cadeiras No desenho e na a produção das cadeiras manifesta-se a preocupação com o conforto e a postura que uma pessoa toma ao sentar-se. A utilização de cadeiras reclináveis propiciam variações de postura e reclinamento. A nova sobriedade: São usados materiais como tubos de metal cromado, aço, vidro, couro negro, madeira lacada, lona, verga trançada, palhinha, molas e tiras elásticas. São usadas também cores básicas e o mínimo de elementos visuais. A configuração prático-funcional dos produtos industriais da Bauhaus baseava-se na teoria estética da redução das formas aos elementos básicos. Esta tendência é favorecida pela forte cooperação com a indústria. Dessa forma as funções estéticas unem-se às funções práticas. Apesar da concepção dos objetos tenderem à utilização da técnica industrial como forma de alcançar a função prática, a componente estética mantém-se como esteio e paradigma para a produção. Podem ser citados como exemplo dessa forma de concepção os moveis abaixo:



Os móveis criados nos ateliers da escola, tem matérias diversificados e cada um deles possui uma significação muito grande, por exemplo os moveis que possuem base de metal fazem parte do conceito de modernidades do espaço interno. Não devendo demonstrar nenhuma forma intencional. O ambiente da época não teve ter nenhum traço do arquiteto e ao mesmo tempo não expor a individualidade de cada cliente. Logo de entrada tinha que ser um pouco impessoal. Os moveis e o ambiente interno já não são feitos para apresentar-lhes mais pesados, ou como estruturas monumentais. Agora são mais arejados, leves, não atrapalham a visualização do ambiente, não são mais uma mera composição, são elementos de transformação do ambiente. Pois sendo um móvel pratico, possa caber em vários ambientes, como em um atelier, um teatro, em uma sala de estar, jantar. O metal foi utilizado para atingir os modernos elementos de espaço que foi citado. O estofado de uma poltrona foi substituído por uma tira de tecido estendida entre elásticos arcos de metal. O aço e o alumínio utilizado mostram que a força é reduzida, a forma de tobogã exalta o grau de mobilidade. Todos os tipos são padronizados, simples, tornando-se instrumentos da vida prática da atualidade. A cadeira desenhada em 1925 por Marcel Breuer, de tubos de aço niquelado, coberta com tela, e em 1926 fabricada pela firma Standard Moble, em Berlin, pode ter cobertura de couro, gavina e Milão, com altura de 68 cm. Cadeira desenhada por Mart Stam de tubos de aço assento e encosto trançados de junco, 1928 fabricada pela firma Thonet em Frankenberg. Walter Gropius, Almofada plana, listrada em preto e branco, no encosto, assim como no assento.

Descrição Formal

Um dos objetivos da disciplina história do mobiliário é que o aluno esteja apto a descrever iconográfica, decorativa e formalmente um móvel. Cumprindo esse requisito apresentamos a seguir a descrição dos moveis escolhidos. São eles:

Móvel 1
Cadeira desenhada por Mies van der Rohe.
Material: estrutura de aço tubular cromado, assento e costas em palhinha.
MÓVEL 1
DESIGNAÇÃO: Variação da Cadeira modelo No. B32.
AUTOR: Mies van der Rohe.
ORIGEM: Ateliê da Bauhaus.
ÉPOCA: 1928/31
MATERIAL TÉCNICA: Estrutura de aço tubular cromado, assento e costas em palhinha. ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Bom.
DESCRIÇÃO FORMAL: Cadeira modelo b32, em uma das suas variações. Móvel de assento com espaldar reto; revestido de palhinha trançada, que segue sem interrupções até o fim do assento; braços em aço cromado revestidos de fios de palhinha até o apoio do braço que segue numa peça única de aço até encontrar as pernas dianteiras, que aparecem em seguida ao assento fazendo dois semicírculos em lugar dos joelhos, e segue sendo arrematada por um único pé retangular que suporta toda a cadeira.
HISTÓRICO: A cadeira em questão foi criada em umas das oficinas da Bauhaus, por Marcel Breuer em 1928/31, depois foi feita a partir dela uma releitura por Mies van der Rohe, logo esta foi repetida em larga escala, pois essa era a proposta do estabelecimento, criar peças de design simples que pudessem ser repetidas.
ANÁLISE DECORATIVA/ICONOGRÁFICA/ESTILISTICA: A cadeira modelo b32, em uma das suas variações, apresenta design simplificado, uso de formas geométricas e linhas curvas, característico do período a que ela pertence. A graça desta peça fica por conta do uso da palhinha trançada uma união ao aço.
FUNÇÃO E USO: Móvel de assento com costas.
OBSERVAÇÕES: A cadeira só possui pernas dianteiras.

Móvel 2
A famosa cadeira Wassily, desenhada por Marcel Breuer, 1925/26. Material: estrutura de aço tubular cromado, assento e costas em couro.

MÓVEL 2

DESIGNAÇÃO: Cadeira Wassily
AUTOR: Marcel Breuer
ORIGEM: Ateliê da Bauhaus
ÉPOCA: 1925/28
MATERIAL TÉCNICA: Estrutura de aço tubular cromado, assento e espaldar em couro.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Bom
DESCRIÇÃO FORMAL: Cadeira Wassily. Móvel se assento com espaldar vazado, assento liso revestido em couro, braços e pernas seguem uma linha única, confeccionados a partir de uma só peça de aço modelado em torno do assento, ambos vazados. Ausência de pés.
HISTÓRICO: A cadeira em questão foi criada em umas das oficinas da Bauhaus, por Marcel Breuer em 1925/26, e depois foi repetida em larga escala, pois essa era a proposta do estabelecimento, criar peças de design simples que pudessem ser repetidas.
ANÁLISE DECORATIVA/ICONOGRÁFICA/ESTILISTICA: A cadeira Wassily apresenta design simplificado, uso de formas geométricas e linhas retas, característico do período a que ela pertence.
FUNÇÃO E USO: Móvel de assento com costas.
OBSERVAÇÕES: A cadeira Wassily, não possui muitos detalhes decorativos, a sua principal característica é a simplicidade.

Móvel 3
Cadeira Lattenstuhl (1922-1924) Marcel Breuer .
MÓVEL 3

DESIGNAÇÃO: Cadeira Lattenstuhl
AUTOR: Marcel Breuer.
ORIGEM: Ateliê da Bauhaus.
ÉPOCA: 1922/24
MATERIAL TÉCNICA: Estrutura em madeira lisa, assento e costas em couro.
ESTADO DE CONSERVAÇÃO: Bom.
DESCRIÇÃO FORMAL: Cadeira Lattenstuhl. Móvel de assento com dois espaldares; ambos vazados e revestidos em parte de tiras de couro, estes estão em dois níveis diferentes, um mais a frente e outro recuado; este recuado segue sem interrupções até encontrar os braços retos, e continua até o inicio das pernas laterais, servindo de travejamento; o segundo encosto, este mais a frente serve de apoio aos braços e mais abaixo serve se suporte para o assento de couro que é finalizado por quatro pernas retas de base quadrada.
HISTÓRICO: A cadeira em questão foi criada em umas das oficinas da Bauhaus, por Marcel Breuer em 1922/24, depois foi repetida em larga escala, pois essa era a proposta do estabelecimento, criar peças de design simples que pudessem ser repetidas.
ANÁLISE DECORATIVA/ICONOGRÁFICA/ESTILISTICA: A cadeira Lattenstuhl apresenta design simplificado, uso de formas geométricas e linhas retas, característico do período a que ela pertence. A graça desta peça fica por conta do uso de vários níveis.
FUNÇÃO E USO: Móvel de assento com costas.
OBSERVAÇÕES: A cadeira não possui pés.